Dia Internacional da Mulher

“Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gn 1.27).

O Dia Internacional da Mulher foi escolhido pela UNESCO como uma homenagem às operárias têxteis de uma fábrica em Nova Iorque. No dia 8 de março de 1857 elas protestaram e fizeram greve ocupando uma fábrica para reivindicar redução na carga horária de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Também queriam melhoria salarial, pois recebiam menos de um terço do salário dos homens. Por não concordarem com a greve, os donos da fábrica fecharam os portões e atearam fogo. O resultado foi a morte de cerca de 130 mulheres.

A mulher não precisava ser homenageada a partir de um acontecimento tão drástico. Ela é maior que um dia, que uma causa trabalhista. A mulher foi criada como o homem, à imagem e semelhança de Deus (Gn 1.27); ela tem capacidade para o desenvolvimento no trabalho comercial (Pv 31.13-18), mas não deve perder sua feminilidade no ambiente familiar. Nada contra as conquistas sociais da mulher, até porque isso se deve aos princípios do Evangelho. Mas entendo que até hoje, a mulher não encontrou plenamente sua identidade. A mulher não será mais mulher querendo ser homem, disputando com o homem ou querendo superar o homem. Essa guerra dos sexos nunca foi plano de Deus.

Como menina, moça ou mulher casada, a mulher precisa ser ela mesma, com seu jeito peculiar, sua beleza sem par, e sua capacidade singular em lidar com a vida e com o homem. A mulher foi criada para corresponder ao homem, não para competir com ele (Gn 2.18).

Enquanto subestimarmos tudo o que é singular na mulher, continuaremos precisando de um dia em favor dela, continuaremos vendo passeatas e protestos, movimentos feministas e provavelmente novos incêndios de fábricas com mulheres dentro delas. Meu desejo hoje é que cada mulher possa ser mulher, apenas mulher.

A mulher foi criada para corresponder ao homem, não para competir com ele.