Cuidado com as filosofias vãs

"Tenham cuidado para que ninguém os escravize a filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo" (Cl 2.8).

Os filósofos gregos defendiam que o homem ignorante não pode ser genuinamente feliz. Mas para sermos livres, precisamos conhecer a verdade em Jesus (Jo 8.32), ter uma mente inquiridora e não aceitar tudo como o sistema mostra. A sabedoria vai mais longe do que a força.

Digo isso porque não estou escrevendo contra os bons filósofos e a sabedoria, mas contra as filosofias vãs (Cl 2.8), contra os argumentos de pessoas que ignoram os fatos, o bom senso, a fé, e Deus. Um exemplo disso é Friedrich Nietzsche (1844-1900). Mesmo sendo filho e neto de uma família de pastores, tendo estudado teologia, e sendo um brilhante estudante, tinha como alvo de seu ataque Deus. Para ele Deus não existia. Dizia que o homem deve começar do zero, e decidir pela sua própria vontade aquilo que é certo e errado. Tinha complicações mentais e acabou ficando louco.

Mas em geral, a filosofia é como alguém jocosamente a definiu: “Um cego procurando num quarto escuro um gato preto que não está lá”. Bem disse Duque de La Rochefoucauld: “A filosofia triunfa facilmente sobre os males passados e futuros, mas os males presentes geralmente triunfam sobre a filosofia”.

Devemos ter cuidado para que ninguém nos escravize com filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas, e não em Cristo. Evitemos as conversas inúteis e profanas e as idéias contraditórias do que é falsamente chamado conhecimento. As discussões geralmente não trazem proveito, servem apenas para perverter e afastar de Deus (1 Tm 6.20; 2 Tm 2.14, 16; Tt 3.9). A verdadeira sabedoria está em Cristo. Nele estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento (Cl 2.3). Ele é a nossa sabedoria (1 Co 1.30). Estando em Cristo não precisamos temer as filosofias vãs.

A verdadeira sabedoria só é conhecida por aqueles que conhecem a Cristo.