Pareto e o Evangelismo

Dr Gary North

Qualquer movimento que não reponha os membros que partem está fadado a desaparecer.

Os Sem-IgrejaMais de 85% dos americanos vão à igreja de uma a três vezes ao ano.

Uma entrevista com 353 pessoas que tinham se juntado à igreja depois de uma década ou mais sem freqüentá-la regularmente descobriu muitas coisas interessantes, incluindo:

1. Os convertidos foram inicialmente atraídos pela pregação do Pastor (90%) e pela doutrina/ensino (88%), não pelo nome da igreja (12%), nem pelo estilo de música ou adoração (11%) nem pela localização (9%).

2. Eles responderam melhor aos convites dos parentes (43%) para virem à igreja e não por outras formas de evangelismo. O fator mais significativo foi a esposa (35%). (Isto se deve ao fato de que as mulheres cristãs têm se casado com pagãos há pelo menos 800 anos. Cada programa de evangelismo da igreja deveria começar com a seguinte afirmativa: “Os mais promissores alvos do evangelismo estão na cama com as mais promissoras evangelistas.”).

3. Pequenos grupos, fazem com que eles continuem voltando.

4. Berçários e um amplo estacionamento foram fatores importantes.

5. Grupos de integração, como as classes de iniciantes são importantes.Em muitas congregações, existe apenas uma única conversão por cada grupo de 85 membros adultos por ano. Em grandes igrejas evangélicas que estão crescendo, a estatística era de um convertido para cada 20 e poucos membros, com uma média de 26 conversões por ano.

A Regra 20-80 de Pareto

Aparentemente existe uma universal regra nas atividades humanas, a regra 20-80. Vinte por cento da população produz 80% dos ganhos, lucros ou seja o que for. Na outra ponta da curva, 20% da população produz 80% dos problemas.

Na força policial, 20% da força realiza 80% das prisões. O mesmo é verdade em relação à força de vendas. Por que não ensinamos os outros 80% a produzir como os 20% produzem? Não podemos porque nós não sabemos como eles fazem isso! Nós não conseguimos explicar a regra de Vilfredo Pareto. Nem eles o poderiam. Nós podemos reconhecer isto e fazer uso disso, mas não conseguimos mudar este fato.

Deveria, então, ser o alvo de cada organização encorajar e apoiar os bons 20%, e transformar, ou até mesmo isolar, os maus 20%.

Isto significa que 20% dos membros da congregação serão responsáveis por 80% dos visitantes. O objetivo de cada igreja deveria ser o de incrementar a produtividade destes 20%.

O que os outros fariam para contribuir? Suporte, apoio. Pessoas de suporte devem existir em qualquer organização. Uma igreja deveria mobilizar estas pessoas de apoio a tornar o trabalho dos bons 20% mais fácil. Quem são estas pessoas de apoio? Aqueles 60% que não são os 20% bons nem os 20% maus.

Os 20% de membros maus têm alguma influência na igreja? Em algumas congregações, sim. Em outras, não. Eles são como madeira morta que fica entulhada em algum lugar. Mas quando eles se tornam oficiais da igreja, eles podem criar montes de problemas. Quando elas são esposas dos oficiais da igreja, também. Sempre que eles ganham influência uma divisão da igreja está pôr vir. O objetivo correto deveria ser o de criar oportunidades para que mesmo estes 20% pudessem servir de alguma maneira que eles não criassem problemas.

Os pastores deveriam discretamente pesquisar as habilidades e fraquezas de todos os seus membros. Os pastores deveriam então convidar os membros, um por um, a servir de alguma maneira. Eles poderiam começar com os membros que demonstram o perfil de ganhar convertidos. O pastor deveria perguntar a estes membros o que eles precisam da igreja para que eles possam realizar este trabalho melhor. Então o pastor poderia olhar em volta e ver quem pode servir e suprir estas necessidade.

Estreitando a AudiênciaEm marketing, a maneira mais certa de ir à bancarrota é promover um produto que todos precisem. Isto acontece porque ninguém tem um orçamento de marketing tão grande que consiga atingir a todo o mundo. E, também, pelo fato de que cada pessoa tem um “botão” diferente. A mesma campanha de marketing não consegue atingir a todas as necessidades de todas as pessoas.

Todo mundo precisa do Evangelho? Sim. Mas nem todos precisam dele no mesmo pacote, na mesma localização e oferecido da mesma maneira. É por isso que a divisão da igreja em oriental (ortodoxa) e ocidental (Romana) em 1054 e a Reforma Protestante depois de 1517 foram desenvolvimentos positivos. Elas promoveram a especialização geográfica, doutrinária, lingüística e cultural. Um único tamanho não veste a todos.

A igreja de Jesus Cristo em todos os seus tamanhos, formas e cores leva o evangelho que todos necessitam a todas as pessoas que precisam dele. Nenhuma denominação pode fazer isso. Se esta afirmação não for verdadeira então 1054 e 1517 foram eventos negativos que deveriam ser repudiados. Nós todos deveríamos fazer o caminho de volta a Constantinopla.

Existe um benefício na divisão da igreja: “multiplicação através da divisão.” Existe mais crescimento da igreja através da divisão do que qualquer outra metodologia. No entanto, existe a maneira sadia para se realizar isso: igrejas mãe dando origem a igrejas filhas. E existe a maneira errada: divisões por vaidade. Mas deve existir a multiplicação. Esta é a maneira de Deus. A história da igreja testifica isto.

A PUS

Igrejas, como quaisquer outras organizações, deveriam identificar sua PUS. Em negócios, seria PUV - Proposição Única de Vendas. Nas igrejas é PUS - Proposição Única de Serviço. A PUS é aquele benefício único que a organização tem a oferecer ao público, um benefício que nenhuma outra organização pode oferecer ou se igualar.

As igrejas raramente discutem a sua PUS. Isto faria com que um programa de evangelismo devesse ser precedido de uma série de encontros da congregação para discutir sua PUS. Estes encontros constariam de exercícios de se olhar no espelho. “Qual é a melhor razão que eu posso sugerir para qualquer pessoa para ela se juntar a nós?” Dificilmente qualquer igreja gostaria de se olhar no espelho e se fazer esta pergunta, mas este é o primeiro passo para encarar a realidade eclesiástica.

Existe uma segunda questão: “O que nós queremos nos tornar?” Aqui começa a divisão. Aqui está a base para a multiplicação da igreja. Pode não haver um acordo acerca do que os membros queiram que a igreja se torne.

Neste ponto, os encontros da congregação acabam por focalizar-se nos tijolos, pilares e asfalto. Os membros implicitamente definem a igreja em termos de entidades físicas. Com certeza, eles negariam isso se lhes fosse perguntado. “A igreja é o corpo de Cristo. A igreja é uma família, etc, etc.” Mas quando se encontram para gastar tempo planejando, os membros acabam por definir a igreja em termos de planta física. É por isso que a sua igreja sempre tem uma campanha de construção em andamento. É assim que ela consegue o engajamento dos seus membros.

As igrejas devem ter estruturas nos seus bastidores. As construções deveriam ser projetadas para atingir a PUS da congregação. O que vemos hoje, porém, é que o formato das construções define o ministério da congregação. O rabo está tentando morder o cachorro.

O exercício prático de descobrir a PUS de uma congregação pode ser tão doloroso que poucas congregações o fazem. (Na verdade até mesmo as empresas evitam fazer isso.) O processo pode dividir congregações. Pode, também, trazer luz a certas realidades indesejáveis:

(1) a congregação não consegue descobrir nada único para oferecer;

(2) o que pode ser oferecido, que é único, não oferece apelo para o público em geral;

(3) ou, a coisa mais atrativa que possa ser oferecida é algo que ninguém quer admitir.

Eu recomendo que uma congregação dedique encontros especiais em três domingos consecutivos para o processo de descobrir sua PUS.

No primeiro domingo, o pastor explica o conceito e convida os membros a pensar acerca do que a congregação oferece que é mais importante para os visitantes que eventualmente se juntem a ela. Então eles deveriam considerar: “Isto é único?”

No segundo domingo eles iriam para a ação. O pastor ou um outro líder usa um flip-chart para anotar as sugestões.

No terceiro domingo a congregação decide a sua PUS.

Depois disso, deveria existir classes de adultos dedicadas a desenvolver estratégias de evangelismo que sejam consistentes com a sua PUS.

Mirando os Convertidos Certos“Tudo para todos os homens” se aplica à igreja internacional. “Umas poucas coisas para um punhado de homens” se aplica a cada congregação.

As portas da igreja devem estar abertas para todos os que entrarem por ela, mas os programas de evangelismo devem estar focados em uma audiência mais limitada. Uma igreja local não tem dinheiro, membros ou espaço suficientes para fazer mais que isso.

Como uma congregação promove um maior crescimento a partir dos recursos existentes? Buscando atingir pessoas semelhantes aos membros existentes nela. Por quê? Por que são estes que os membros existentes nela conhecem e com quem se relacionam. E também são estes que os visitantes vão querer ter em volta deles: pessoas iguais a eles mesmos. Ninguém quer ser um peixe fora d’água.

Pessoas pobres sabem que as pessoas ricas nas igrejas são generosas. Então, por que eles não se juntam a uma rica? Por que eles não se sentiriam confortáveis em uma igreja rica? Eles preferem permanecer pobres a semanalmente se sentirem peixes fora d}água. Se o apelo do dinheiro fácil não consegue vencer esta resistência, então a teologia liberal e o politicamente correto tão menos o farão.

É errado um vendedor buscar atingir um grupo e outro não? Certamente que não. É errado uma congregação local fazer a mesma coisa? Não.Seria errado se certos grupos fossem ignorados por todas as igrejas. É por isso que nós temos missões locais (ou cultos nos lares). Nós não convidamos as pessoas de um lado da cidade para freqüentar uma igreja do outro lado. Em vez disso, nós ajudamos financeiramente uma congregação local do outro lado da cidade. Ou nós treinamos uma pessoa do outro lado da cidade para que ela seja um ministro. (Você vê por que existem mais igrejas pentecostais na partes pobres da cidade do que igrejas Presbiterianas? Pense “seminário”).

Por isso eu recomendo que os programas de evangelismo deveriam conscientemente e sem sentimento de culpa descansar na premissa que os alvos de cada campanha de evangelismo sejam pessoas que responderiam com simpatia ao evangelho apresentado pelos membros da congregação.

Isto significa que quando os líderes de uma congregação elaboram o programa inicial para fazer contato com os membros da audiência almejada, os membros deveriam ser preparados para ajudar nas necessidades específicas desta audiência. O perfil da membresia existente deveria corresponder às necessidades da audiência almejada.

Se o objetivo é evangelizar empresários, então os membros da igreja não deveriam, na sua maioria, estar vivendo do seguro desemprego. Se o objetivo é evangelizar universitários, então os membros da igreja deveriam ter livros de não-ficção em suas prateleiras. Tudo isso é óbvio, mas a teoria social que está na base disso - “um tamanho não veste a todos” - não é discutido em público, e certamente não nos seminários, onde muitas vezes é exigido dos membros da faculdade uma linguagem neutra.

Reuniões de OraçãoCampanhas de evangelismo bem sucedidas começam com muita oração. Deve ser uma oração constante e dedicada feita pelos 60% daqueles que darão apoio aos 20% que farão o trabalho de evangelismo face-a-face. A equipe de apoio-oração faz parte daqueles 80% cujo trabalho não leva diretamente aos resultados. Todos deveriam ser envolvidos em realizar alguma coisa que apoiasse a campanha. Ninguém deveria ser deixado de fora.

As igrejas deveriam fazer o seguinte: Primeiro, os líderes recrutam pessoas para serem voluntárias. Segundo, deve existir um acompanhamento, feedback e monitoramento. Cada tarefa na campanha deve ser realizada e deve existir um método de medir o desempenho, enquanto se realizam encontros especiais de oração.

Você não deve ter visto nada parecido com isso em sua congregação, eu suspeito.Muitas igrejas têm reuniões de oração no meio da semana. Eu só vi uma que tinha o estacionamento lotado toda quarta-feira à noite. É uma igreja de interior.

O problema com as reuniões de oração é que um tamanho não veste a todos. Muitas das reuniões a que eu tenho ido são freqüentadas principalmente por mulheres, e o foco é sempre uma variação do “próximo câncer da vizinha da minha cunhada.” Faz-se uma oração por ela, uma vez, e ninguém mais ouve falar dela a menos que haja uma cura ou ela morra. Raramente se ora pelo evangelismo da igreja ou pelos problemas da comunidade.

Orações por cura física tendem a dominar as reuniões de oração porque sempre tem alguém com uma nova doença. Este foco afasta aqueles participantes que têm uma visão mais ampla de qual seja a atuação da igreja na sua comunidade. Como normalmente não existe um acompanhamento das orações por cura física, acaba não se tendo um senso de direção. E sempre existirá alguém doente.

Deveria existir ao menos dois encontros de oração: um por cura física e outro por cura espiritual. Um se focalizaria nas pessoas com sofrimento físico. O outro se focalizaria nos não alcançados de uma maneira mais ampla.

Não se permitiria que qualquer pedido de oração por cura física fosse feito a menos que houvesse consenso prévio de que a mesma oração seria feita até se ter uma resposta: ou ele fosse curado ou morresse. Isso limitaria o número de novos pedidos de oração colocados nesta reunião. Estes pedidos seriam colocados em uma lista. Se não for para orar até que se tenha uma resposta, então não comece. Não comece o que você não tem intenção de terminar.

As igrejas não seguem estes princípios e por isso as orações se tornam superficiais. Orações superficiais são o resultado inevitável da falta de acompanhamento. A oração é deixada de lado porque não existe dedicação aos resultados. Não existe a compreensão daquilo que Jesus ensinou sobre oração.

“Então Jesus contou aos seus discípulos uma parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar. Ele disse: Em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus nem se importava com os homens. E havia naquela cidade uma viúva que se dirigia continuamente a ele, suplicando-lhe: Faze-me justiça contra o meu adversário. Por algum tempo ele se recusou. Mas finalmente disse a si mesmo: Embora eu não tema a Deus e nem me importe com os homens, esta viúva está me aborrecendo; vou fazer-lhe justiça para que ela não venha mais me importunar. E o Senhor continuou: Ouçam o que diz o juiz injusto” (Lc 18.1-6).

Planejamento SistemáticoExistem duas abordagens básicas. A primeira é maneira pentecostal: “Deixe-nos tentar uma coisa nova por 18 meses para ver se funciona. Se não funcionar, nós deixamos de lado e tentamos outra coisa.” A outra maneira é a maneira Presbiteriana: “Nós não deveríamos começar nada que não temos intenção de acabar. Então, façamos uma comissão para decidir se faremos isso.” O resultado: Pentecostais raramente terminam algo e Presbiterianos raramente começam algo.

Os Batistas estão em algum lugar entre os dois extremos. Eles lançam projetos de construção. Quando a construção acaba, eles lançam um novo projeto de construção. O resultado é a proliferação de centros familiares. Enquanto isso, o evangelismo sistemático está desaparecendo.

Eu acredito que a principal razão porque o evangelismo está desaparecendo é que as igrejas se recusam a distinguir entre aqueles 20% que se constituem na “tropa de choque” e os 80% que não são. As igrejas tentam recrutar voluntários para a linha-de-frente do evangelismo entre os 80% que não são competentes para o trabalho que os 20% fariam muito bem. Por causa disso, muitos membros recusam-se a se apresentar como voluntários, ou se oferecem uma vez e falham, e nem eles e nem a igreja tentam uma nova campanha. As igrejas oficialmente adotam a ideologia democrática: “Todo mundo pode fazer isso.” Nem todos podem. Sendo mais específico ainda: nem todos querem.

Se as igrejas elaborassem as campanhas de evangelismo da mesma maneira que as forças policias elaboram campanhas de combate ao crime, teríamos mais resultados no evangelismo. Nenhuma força policial sobrevive se insistir que todos na força tem de realizar o mesmo número de prisões. As forças policiais não estão infectadas com a ideologia da democracia. Mas a ideologia da democracia está invadindo as igrejas.

1. “Todas as igrejas podem atrair todos os tipos de membros.”

2. “Todos os membros podem fazer evangelismo na linha-de-frente.”

3. “Todos os membros deveriam participar do mesma reunião de oração semanal.”

4. “A reunião de oração semanal deve orar sempre por todas as necessidades de todas as pessoas.”

5. “Um sermão semanal preenche as necessidade de todos os membros.”

Negar quaisquer desses mitos é eclesiasticamente incorreto. Os líderes eclesiásticos, no entanto, preferem conviver oficialmente com esses mitos e perder terreno, do que encarar esses mitos, admitir a verdade, planejar em termos desta verdade e conquistar espaço.

Temos necessidade de um planejamento sistemático de evangelismo. Este plano deve reconhecer a realidade da regra de Pareto. “Um tamanho não veste a todos.” Na elaboração da campanha, os líderes das igrejas devem compreender a divisão do trabalho.

“Ora, assim como o corpo é uma unidade, embora tenha muitos membros, e todos os membros, mesmo sendo muitos, formam um só corpo, assim também com respeito a Cristo. Pois em um só corpo todos nós fomos batizados em um único Espírito: quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um único Espírito. O corpo não é feito de um só membro, mas de muitos. Se o pé disser: Porque não sou mão, não pertenço ao corpo, nem por isso deixa de fazer parte do corpo. E se o ouvido disser: Porque não sou olho, não pertenço ao corpo, nem por isso deixa de fazer parte do corpo. Se todo o corpo fosse olho, onde estaria a audição? Se todo o corpo fosse ouvido, onde estaria o olfato? De fato, Deus dispôs cada um dos membros no corpo, segundo a sua vontade. Se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo? Assim, há muitos membros, mas um só corpo. O olho não pode dizer à mão: Não preciso de você! Nem a cabeça pode dizer aos pés: Não preciso de vocês! Ao contrário, os membros do corpo que parecem mais fracos são indispensáveis, e os membros que pensamos serem menos honrosos, tratamos com especial honra. E os membros que em nós são indecorosos são tratados com decoro especial” (1 Co 12.12-23).

Esta maneira de pensar está ausente de muitas igrejas. Por isso, muitas igrejas não maximizam seus esforços. Não há concordância em qual deveria ser o alvo (resultados) nem em quanto o projeto custaria em termos de dinheiro, tempo e esforço.

“Qual de vocês, se quiser construir uma torre, primeiro não se assenta e calcula o preço, para ver se tem dinheiro suficiente para completá-la? Pois, se lançar o alicerce e não for capaz de terminá-la, todos os que a virem rirão dele, dizendo: Este homem começou a construir e não foi capaz de terminar” (Lc 14.28-30).

Conclusão

Um plano ruim é melhor que nenhum plano, porque um plano ruim pode ser revisado. Mas se o plano é descartado ao invés de revisado e se o próximo plano é rejeitado porque o último plano falhou, então nada é feito. O resultado é o que Thom Rainer descreve: um novo convertido para cada grupo de 85 membros por ano, ou seja, morte por asfixia.

Sinceramente,

Gary NorthDr Gary North é PhD em História, autor de dezenas de livros, membro da Igreja Presbiteriana Ortodoxa.

Nota do webmaster: Este artigo foi traduzido e disponibilizado para levar à reflexão sobre as práticas evangelísticas atuais da igreja brasileira. Não significa que todas as opiniões e conclusões do Dr North sejam endossadas pelo site.

Extraído do site ICHTUS com pequenas adaptações pelo Pr. Antonio Francisco da Silva.